quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Válvula do riso

Não! Não pode ser uma coisa só minha! Tenho certeza que todos - ou pelo menos muitos - já tiveram e continuam tendo ataques repentinos de risos.
No meio do ônibus, sozinha, imagens me voltam aos pensamentos, e a risada é vomitada escandalosamente para fora da minha boca.
No trabalho é diferente. Quando ouço algo que me soa absurdo ou ridículo, não consigo me conter, segurar para rir depois. É lá! Naquela hora. Acho que a minha válvula do riso, aquela que o controla em certas situações não funciona, ou não existe. Nasci com essa deficiência.
Por que todos olham estranho? Será que ninguém nunca teve isso?
Será que a sociedade recrimina excesso de felicidade?
HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAAH!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Good day

Pupilas contraídas, risadas, green/blue eyes, política, 'where is my mind' moments, sorvete de manga, elefantes tocadores de piano, hugs, mensagens de texto, mordidas, dedos estranhamente entrelaçados, cabelos, carros abandonados, chuva, universe/ religion/ alien/ bacteria /music thoughts.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Teoria do caos

Uma barbeiragem. Um dedo obceno. Uma freada no carro. Uma intenção de agressão física. Ele teria descido do carro e partido para a porrada se eu não o tivesse impedido com meia dúzia de palavras que soaram como um sermão mixado com chantagem emocional. Se eu não estivesse no carro, ele teria sido levado pelo momento de raiva. Porém, se eu não estivesse no carro, ele não teria passado por lá, pois só pegou o carro emprestado e saiu de casa para me buscar. Se minha mãe não estivesse com o nosso carro, eu teria ido de carro trabalhar, o que impediria que meu pai precisasse me buscar. Se eu tivesse ido de carro, eu teria fechado algum motorista revoltado, que me mostraria um dedo obceno. Eu teria ignorado.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Invasão de bolinhas coloridas



Saco cheio de ar... Sensação de voar. Tranquilidade, indiferença. Antes tarde do que nunca, 'deixando rolar'. Sem preocupações com o que fazer depois, sem tomar nenhuma decisão. Bolinhas coloridas... cores e cores. Cada uma cheia de uma sensação. Todas coloridas. Mas cheias de ar. Levíssimas. E de novo, para enfatizar, indiferentes.

Não descobri a receita para a sensação. Ela só surgiu. Torço de olhos bem apertados para que ela tenha vindo para ficar... Depois de teeempos de mundo cinza, frio e úmido, surge essa louca/estranha/incrível sensação de bolinhas coloridas!




imagem extraída de busca no google