Eu me sentia sozinha. Tinha os dois, passei a ter apenas um... e agora acho que não tenho mais nenhum. Afastaram-se, cada um da sua maneira, mas se foram. Cada um pro seu lado, com seus interesses.
E a única que está aqui, em corpo, não está em espírito.
Me sinto sozinha. Mais ainda. E cada vez mais.
Resta-nos a imensidão infinita da solidão e a panaceia contagiante dos versos.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirEstar sozinha com nossas ideias às vezes é uma dádiva, e às vezes um suplício. Eu moro com os meus dois pais, e como você mesma disse, "estão aqui em corpo, mas não em espírito". O que sobra para nós então? Nossa poesia. Nossas ideias. Nossos mundinhos particulares. No fim das contas, é tão ruim assim se consolar com nós mesmos? Eu pretendo descobrir e desejo o melhor caminho para você.
Eu gostei do seu blog, por isso o segui. Gostaria de convidar você a visitar e/ou seguir o meu também, porque ele é a parte mais lúcida que tenho para oferecer de mim. Vejo você por lá?
Grande abraço,
Ana Pontes
http://asoleneanapontes.blogspot.com/