domingo, 6 de março de 2011

Putinha

Sempre gostei de filmes brasileiros. Discordo da opinião da maioria a respeito destes. Acho muito bom valorizar o cinema do nosso país, além de achá-los muito mais interessantes e divertidos do que muitos daqueles filminhos Hollywoodianos.

Hoje fui ver Bruna Surfistinha.
Claro que todos já, ao menos, ouviram falar dela mas confesso que, apesar de todo aquele sucesso inicial do livro, do blog e de tudo mais, nunca tive muito interesse em conhecer sua história. Fui ver o filme mais por ser brasileiro, com a Deborah Secco, uma atriz que eu acho muito foda, do que por ser a história da putinha do livro com nome estranho.

Enfim... Lá fui eu, bem acompanhada assistir o filme da puthiiiinha mais famosa do Brasil.
Como já disse em textos antigos, não tenho NENHUM tipo de preconceito com o trabalho de prostitutas. Muito pelo contrário! Sou totalmente a favor. Acho que cada um tem consciência do que faz. Acho inclusive muito interessante os diversos motivos pelos quais as meninas/mulheres escolhem essa profissão (sim, acho que se trata de uma profissão) e as histórias de vida das mesmas. Mais um motivo para me deixar curiosa para assistir.

Muito boooom o filme. Claro que com muitas cenas de sexo explícito, mas não achei que isso baixou o nível do filme e nem o transformou em um "pornôzinho". Num filme da vida de uma prostituta seria até hiprocrisia evitar cenas de sexo.

Porém, fiquei com uma dúvida no pensamento: será que este filme que mostra a vida de uma garota de programa desde o início e que dá uma visão de uma outra perspectiva, vai aumentar o preconceito que já existe, ou vai abrir a cabeça fechada e hipocritamente puritana das pessoas?

Será que só o fato de o filme da história dela estar sendo exibido no país todo, com uma enorme procura, já mostra que não somos tão preconceituosos assim?

Minhas filosofadas a respeito disso estão bem alem do que estou com paciência de escrever.

No fim das contas, só posso dizer que recomendo o filme!

5 comentários:

  1. Por causa do maldito cinema da minha cidade, o filme não está disponível ainda.
    Hoje era pra eu estar indo vê-lo, mas infelizmente nem a préestreia chegou :c
    Estou ansiosa para ver... Li um pouco do livro logo que foi lançado [sim, eu era bem nova] e gostei.
    Apesar de eu não gostar das atuações da Debora Secco, e nem ser tão chegada nos filmes nacionais (isso não significa que eu gosto de hollywood, pelo contrario, sou mais fã dos alemães anti-clichesinhas) parece que renderá muito.
    Pra mim, sexo, e prostituição é um tabu desnecessário.
    viva a profissão mais antiga !

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  2. Eu adoro o cinema nacional. Acho que ele está muito bom, com filmes muito bem feitos e que mostram a nossa realidade e não filmes importados que não mostram nosso dia a dia.

    Quero ver esse também, o tema acho interessante.

    Beijocas

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  3. Eu li o livro e quero assistir o filme quando possível, porém, me pergunto o mesmo que você: Isso diminuirá, de certa forma, o preconceito das pessoas, ou será motivo para mais discriminação?
    Isso, logo saberemos.

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  4. Também assisti e gostei, Lu... Bem feito, com os dois lados, a cara ($$$, fama, mordomia) e a coroa (solidão, fundo do poço). O mais incrível foi ver a sala de cinema lotada... os puritanos mto falam, mas puco praticammmm.... se é que me entende...:)

    Bjos, e ve se aparece na facullllll, teacher!

    Paty

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  5. Ainda não li o livro. Também não vi o filme. Vou acatar sua recomendação na próxima saída ao cinema!

    Mas desde já, espero que este filme ajude, de alguma forma, a abrir o debate sobre a regularização da prostituição (sim: sindicato, carteira assinada... Eu defendo essa ideia): a melhor forma de combater a prostituição infantil e a escravidão sexual.

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E baseado nas suas ideias...?