terça-feira, 26 de junho de 2012

Quanto você quer pagar pra brincar com minha alma?


"Melancolia me corroendo forte, insatisfeita, infeliz, abestada, acorrentada, atormentada. 
Grita dentro de mim mais forte que o furor de sua voz.
Repentinas mudanças, uma descarga cheia de merda mental. Pra onde vai pouco me importa.
Nestes casos, sim, quero que a ignorância seja abençoada em hipocrisias vadias cheias de desculpa e explicação.
Desenvolvendo devaneios inescrupulosos cheios de tesão com enredo e introdução. Tudo isso pelo preço de uma admissão.
Quanto você quer pagar pra brincar com minha alma?
Cagar no meu ser, se vangloriar de luxúrias cada vez mais vadias, insanas, insensatas e corrompidas?
Cheias de violência doméstica, inexplicavelmente lindas ao seu ser.
Do que sou eu então? Nada, ao meu ver. Algo a se ver, como pra você?
Se da proza fui pra desgraça assim mencionada, catalogada, censurada, pode ela também ser masturbada? 
Oh, sociedade imponente grande e forte, em seu ventre cuidando de crescer e profanar tudo o que sou, nem mais pode ser! "

Texto de Felipe Bueno

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