quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Querida Angústia,

há muito tempo você tem estado presente na minha vida, mas nunca tão próxima quanto nessas últimas semanas. Nunca havia te entendido completamente, aliás, até hoje não te entendo. Não consigo descobrir o que te faz estar sempre tão presente na minha rotina. Escrevo-te e, desde já, peço que não se ofenda com minhas palavras desajeitadas.

Te sinto cada vez mais forte no meu peito. Chega a doer. Não sei se quero continuar convivendo com você por mais tempo. Na verdade, não sei se consigo mais te suportar. Se tornou difícil para as pessoas ao meu redor também. Sua presença abala meu humor.

Estás sempre aqui dentro, espremendo meu coração, amarrando meu estômago, chutando minha cabeça. Não te suporto mais! Sei que vai se ofender, mas peço que, por favor, suma da minha vida! Vá para longe! Se não voltar nunca mais, não fará diferença. Não faço questão da sua presença.

A propósito, saia de dentro da minha mãe também. Com ela você pegou pesado.

Adeus

2 comentários:

E baseado nas suas ideias...?